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.13 de outubro de 2009.
Eu abro meus olhos... e sofrimento.
Hoje, precisamente quase agora, assisti na aula um documentário chamado Estamira, dirigido por Marcos Prado, e o choque provocado pelo que vi foi tão intenso quanto a realidade mostrada no documentário. Estamira é uma senhora de sessenta e poucos anos que passou por muitos traumas na vida. Quando criança via o pai bater na mãe, a qual ela amava muito, aos 12 anos foi violentada pelo pai, mais tarde casou-se com um Italiano e levava uma vida que pelo filme parecia ser de classe média, trabalhava, sofreu mais 2 etupros na rua onde residia, após alguns anos de casada seu marido a abandonou e Estamira e a jogou na rua, ela não conseguiu superar todos estes choques o que a levou à Esquizofrenia, doença que separa oi indivíduo da realidade. O Esquizofrênico tem noção da realidade mas vive a sua própria; ele é lúcido, mas não mede ações, nem palavras, pois sente tudo com muita intensidade. Estamira trabalha num lixão e adora aquele local, apesar de correr perigo de contrair uma doença, apesar do frio, da chuva ela sempre está no lixão. Em dado momento do documentário ela pronuncia "Eu sou restos e descuido", ao interpretarmos notamos que talvez ela esteja se referindo à ela mesma e a sua relação com o Lixão, o modo como ela se sente, e o Lixão e o local onde as pessoas jogam seus restos. Segundo o médico, o discurso religioso faz parte do seu tipo de Esquizofrenia, e mesmo assim sua família acha que ela está com o demônio no corpo (que faz parte da cultura da religião que seus filhos possuem, a Evangélica), isso deve-se ao fato dela xingar, blasfemar muito contra Deus, entretando no decorrer no documentário é possível alcançar a interpretação de que ela associa Deus com o pai que a violentou e com o Marido que a abandonou. Em dado momento ela diz: "A minha missão é ser Estamira e dizer a verdade", o que me traz a seguinte reflexão: Se todos fôssemos verdadeiros como Estamira, como seriam as coisas? As pessoas clamam pela verdade, mas fecham os olhos para ela, a verdade dói. A miséria, o abandono social, a criança órfã que não tem o que comer e onde morar e se entrega ao mundo da "bandidagem"; quem vive à margem da sociedade se torna invisível, e é ali que está o que deveríamos enxergar! Eu não estou aqui para dar lição de alguma coisa para ninguém, eu só estou escrevendo o que os meus olhos viram e meu coração sentiu, sentiu tanto que eu não tenho nem muitas palavras para conseguir expressar. Há coisas que não conseguimos pronunciar! Quem tiver a oportunidade de assistir eu indico e depois me digam o que acharam! Finalizo com uma frase , filosófica na minha opnião, de Estamira (esta mira, este ângulo de visão): "Tudo que eu imagino tem, existe e é..." [Edit 14/10] Inscrições para o Concurso Abertas. Inscrevam-se!  [/Edit 14/10] [Edit 15/10] FELIZ DIA DOS PROFESSORES PRA MIM! E PARA TODOS OS PROFESSORES DO PAÍS ^^ [/Edit 15/10] Ouvindo: The American Dream ~ Walls Of Jericho Marcadores: Indicações, Mundo, Pessoal, Realidade, Reflexão, Silêncio Postado Por: Náh às 14:25:00 
17 Comments
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.Dottie. - 28/12 - Capricorniana. Cursa Jornalismo na FMU. Gosta de ler, sair com os amigos, ficar com o seu filho Gugu, música, chocolate, não come carne vermelha, nem carne branca. Odeia reality shows. Adora os livros da Fernanda Young e da Diablo Cody.
.Náh. - 03/12 - Sagitariana. Cursa Licenciatura plena Português/Inglês, começou na Unicsul e está quase terminando na Unicastelo. Adora mudar cor dos cabelos,
Photoshop, cinema, Chocolate, música, livros, bandas, seu pai, seus amigos, sua família. "Alice no país das maravilhas" e "Alice através do espelho",
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.Kell. - 05/07 - Canceriana. Cinema - Anhembi Morumbi - "Gosto das bebidas mais fortes, dos cafés mais amargos, dos venenos mais lentos, das drogas mais poderosas! Tenho um apetite voráz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer: E daí?! eu adoro voar!!!"
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